segunda-feira, 1 de abril de 2013

PEREGRINA DE PAZ - POST VI

Há uma grande liberdade na simplificação da vida e após eu descobrir isso, eu encontrei a harmonia em minha vida entre o bem estar interior e o exterior. De fato, há muito a ser dito a respeito desta harmonia, não somente para a vida individual, mas também para a vida de uma sociedade. E pelo fato da humanidade ter se afastado tanto da harmonia e se voltado tanto para o lado material, quando descobrimos algo como a energia nuclear, somos capazes de colocá-la numa bomba e usá-la para matar pessoas. Isso se deve a que nosso bem estar interior está muito atrasado em relação ao nosso bem estar exterior. A pesquisa válida para o futuro está no lado interior, no lado psicológico, a fim de que possamos equilibrar esses dois lados e assim saber como bem usar o bem exterior que possuímos.
Então, eu descobri que havia algumas purificações que eram exigidas de mim! A primeira é algo tão simples: é a purificação do corpo. Isto tem a ver com seus hábitos físicos de vida. Você se alimenta de forma sensata, alimentando-se para viver?
Conheço, de fato, pessoas que vivem para comer. Você sabe quando parar de comer?
Isto é muito importante. Você tem hábitos de sono igualmente racionais? Eu tenho que ir para a cama cedo e garantir muitas horas de sono. Você recebe suficiente ar puro, sol, exercícios físicos e contato com a natureza? Poder-se-ia pensar que esta é a área mais fácil a ser atacada, mas, por experiência prática, descobri que, frenquentemente, é a última, porque pode significar para as pessoas, livrarem-se de alguns maus hábitos aos quais nos aferramos tão tenazmente!
A segunda purificação não poderia ser enfatizada em demasia, pois é a purificação do pensamento. Se você compreendesse toda a força de seus pensamentos, você nunca teria um pensamento negativo. Eles poderão ser uma poderosa influência para o bem quando estão no lado positivo, como também podem fazê-lo adoecer fisicamente, quando estão no lado negativo.
Lembro-me de um homem que tinha 65 anos quando o conheci e que manifestava sintomas do que parecia ser uma doença crônica. Conversei com ele e percebi que havia uma amargura em sua vida, embora eu não conseguisse identificá-la exatamente, a princípio. Ele se relacionava bem com sua mulher e seus filhos crescidos, vivia bem em sua comunidade, mas a amargura estava lá. Eu acabei descobrindo que ele nutria uma amargura em relação ao seu pai falecido há muito tempo, por ter seu pai educado seu irmão e não ele. Tão logo ele abriu mão de sua amargura, a tal doença crônica desapareceu.
Se você abriga o menor rancor contra alguém, ou quaisquer pensamentos negativos desagradáveis, você deve libertar-se disto imediatamente, isto não está fazendo mal a quem quer que seja, exceto a você mesmo. É sabido que o ódio fere aquele que odeia, não aquele que é odiado. Não basta fazer ou dizer o que é correto, é preciso que se pense o que é correto, antes que a sua vida possa harmonizar-se.

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